domingo, 24 de maio de 2009

Promessas, promessas (vãs?)

Realmente, nada como não ter nada o que fazer para ter tempo para essa merda aqui. E o pior é que eu TENHO o que fazer, mas é que vencer a inércia de começar a estudar é mais difícil de ser vencida. Até porque eu nem PRECISO estudar, eu tenho uma provinha bem light amanhã, dá para fazer só com a cara e a coragem mesmo. Até porque, eu terei uma hora na van, tempo mais que suficiente para estudar (tá vendo, tem vantagens morar no Rio e estudar em Niterói!).
Agora, pronto, eu já escrevi tudo o que eu tinha para escrever por hoje nesse blog. Tipo, porra, tá vendo, por isso que eu não escrevo, as ideias me escapam. Eu vou começar a andar com um bloquinho de anotações (estilo Mr. Wolf, tá ligado), daí sempre que eu tiver uma ideia genial, eu anoto ela. Porque, cara, sério, às vezes eu tenho umas sacadas, vem umas coisas na minha cabeça, eu penso "porra, cara, isso vai dar um post maravilhoso", daí é só eu abrir o blogspot, tudo some! Cara, é horrível isso! Dá uma sensação de inutilidade, sabe. Tá, ok, eu SOU um inútil, eu tenho esse sentimento de inutilidade tipo 23 horas por dia (é, de vez em quando eu faço umas coisas decentes, sim, PASMEM!), mas, sei lá, ter um sentimento de inutilidade por causa de um blog é um pouco demais, eu acho. Eu acho, não, eu tenho certeza! O indivíduo que não consegue manter nem um blogzinho de merda (como é o caso desse, eu sei) não consegue fazer mais nada de útil na vida. Então, ok, resolução de..., sei lá, resolução de fim-de-semana (porque em meados de maio já se passou muito tempo desde o ano-novo): vou anotar todas as ideias geniais que eu terei a partir de agora. Pode ser que a ideia original mostre-se ser idiota, e não espetacular como de início (na verdade, isso deverá acontecer constantemente, eu não sou nenhum gênio da literatura, como já devem ter percebido), mas o importante é tentar, né? Tá bom, eu sei que o importante não é SÓ tentar, conseguir de vez em quando também é essencial, mas não precisa ficar jogando na minha cara, ok? Em breve, postagens baseadas em anotações. Aguardem ansiosamente (ou não).Música do post: "Levitar", do Circuladô de Fulô

sábado, 9 de maio de 2009

The same old crap

Atendendo a pedidos, eu vou tentar escrever de novo. Após um jejum de 3 meses sem post, você(s), leitor(es) do meu blog, poderão se deliciar com um texto inédito. Mas se você esperava um texto falando sobre a Revolução, ou um texto super engraçado, para te fazer rir horrores, ou algo instrutivo, pode fechar a página, porque eu já avisei que é a mesma merda de sempre. Não gostou? Que pena para você (damas lêem esse blog, eu não posso dizer o que eu normalmente diria nessa situação).
Enfim, champagnes à parte, eu não ronco mais. A cirurgia foi um sucesso, me recuperei muito bem, apesar de ter vomitado no primeiro dia e estar com um trauma que envolve nunca mais (ou pelo menos por algum bom tempo) tomar alguns sabores de sorvete (creme da kibon e doce de leite da Häagen Dazs) e/ou milkshakes (mas claro que eu abrirei exceção para o Ovomaltine do Bob's ou para o Jerry & Lewis, se algum dia vier a prová-lo). A parte boa é que eu assisti vários filmes nesse período. Tá, vários se você levar em conta que eu, apesar de fazer Cinema, não ter o hábito de assistir filmes desesperadamente. O último que eu vi (que foi agora, por sinal) foi Pulp Fiction. "What?" "Say 'what' again! I dare you, I double dare you, mother fucker!!!"
E eu acabei de ler uma notícia (em um desses sites que se dedica, assim como toda perua, exclusivamente a fofocar sobre a vida alheia, mas getting paid to do it) sobre a minha musa Amy Winehouse. Cara, ela subiu bêbada no palco, cantou tudo errado e o público vaiou ela e obrigou ela a ir embora. Gente, isso é um absurdo! Amy Winehouse é diva e pode subir bêbada no palco e cantar tudo errado, desde que ela CANTE! E isso é tudo! Se ela cantar bem ou mal, certo ou errado, isso não faz diferença, ela só precisa cantar para me fazer feliz!!!! Eu tava comentando com o meu amigo que provavelmente os únicos artistas internacionais que venham ao Brasil que têm o poder de me mobilizar ao ponto de eu fazer fila antes das bilheterias abrirem, para poder garantir o meu ingresso, seriam Gnarls Barkley e/ou Amy Winehouse. Ele me disse que ele não iria num show da Amy Winehouse porque ela iria subir no palco bêbada, cantar meia música e iria embora. Eu disse "ok, eu pago R$ 100 para vê-la cantando meia música". Quer chamar de loucura, de idiotice, pode chamar, mas eu nunca escondi de ninguém que eu acho que aquela mulher é uma gênia, que eu amo a música dela, que ela (apesar de ser feia que só o diabo) sabe ser extremamente séquissi e que, portanto, eu pagaria R$ 100 para ouvi-la cantar meia música.

And, yet, she's sexy

Do mais, a metafísica ainda não conseguiu provar a existência ou a não-existência de Deus, o LHC continua desligado e segunda eu vou comprar minhas passagens para JF. Ouvindo agora: "Levitar", do Circuladô de Fulô

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Sobre drinks e shows

Rapaz, ontem foi o show do Little Joy! Foi do caralho! A banda é do caralho, o local é espetacular (porra, eu amo o Circo Voador, desculpa), as músicas são sensacionais! E eu tive boa companhia. E, para completar, como todo dia de Lapa que se preze, a noite acabou em um barzinho pé sujo com algumas pessoas conhecidas e outras desconhecidas. A bola da vez foi um suiço engraçadíssimo com um joguinho que é uma espécie de UNO, mas é do MAD e é em alemão. E EU GANHEI! Bicho, Lapa é um local doido demais, né!
Mas o mais legal foi que eu conheci o Frozen do Circo Voador. Pra começar, tem um (que é o melhor sabor ever) que é de maracujá com gengibre (porra, tem como ficar melhor?). Créditos a Marina por ter me apresentado o drink. Mas, então, tem uma moça lá que a função dela é dar chorinho no frozen. É assim: os caras enchem o seu copo, daí você dá um gole, dá um sorriso e pede chorinho e a mulher coloca vodka até o topo do seu copo. Só que, pô, quem não é bobo nem nada faz assim: dá um mega-ultra-master-plus-advanced gole, tem um brainfreeze do caralho, daí com as únicas partes do cérebro que não se congelaram no brainfreeze (que são as áreas responsáveis pelo sorrir e pela fala, e isso é difícil, sabe, congelar o cérebro inteiro, mas mirar para que essas áreas permaneçam intactas) dá um sorrisinho e pede, com uma voz gelada e tremida, chorinho. Daí a mulher coloca tipo uma dose no seu copo, é maravilhoso. O ruim é a dor de cabeça que os brainfreezes causam no seu cérebro no dia seguinte.
Sempre que eu sofro um brainfreeze eu lembro de Guia do Mochileiro das Galáxias, porque lá tem a melhor descrição de um brainfreeze ever! O cara tá falando sobre o drink que é super famoso e diz que a sensação de beber esse drink é algo do tipo o que eu vou transcrever aqui (claro que eu não me lembro exatamente de como era): era como ter a cabeça espremida entre duas barras de ouro congeladas, com uma rodela de limão no meio. Porra, quem nunca teve um brainfreeze no qual sentiu duas pedras de gelo gigantes espremendo a sua cabeça?
Mas, do mais, o show, né! Então, como diria meu amigo Jack, "vamos por partes". Pra começar, eu sempre gostei mais do Amarante do que do Camelo. As minhas músicas dos Los Hermanos preferidas sempre foram as do Amarante, eu sempre gostei mais da voz rasgada do Amarante do que da voz doce do Camelo (claro que o melhor mesmo é um duo das duas, tipo eles fazem em "A flor", mas se fosse para escolher uma, seria a do Amarante) e, O MAIS IMPORTANTE, o Amarante não tá comendo a Mallu Magalhães. Quer dizer, se bobear nem o Camelo tá, né, porque do jeito que ela é, tem altas probabilidades dos dois apenas ficarem de mãos dadas, ele pagar um sorvete para ela e, de vez em quando só, rolar um beijinho. Mas, enfim, vale a versão, né. Agora, parte dois: Fabrizio Moretti. Bicho, eu sempre gostei de Strokes, uma das coisas das quais eu mais me arrependo foi que quando eles vieram tocar aqui no Rio eu não fui por trivialidades (seguinte: eu não conhecia ninguém que tava indo, fiquei naquela de "ah, não quero ir sozinho", acabei que não fui, perdi). Além disso, o cara tem uma presença de palco muito boa, teve uma hora que ele deitou no chão, tipo em filme, sabe. Agora, the last but not the least, Binki Shapiro! Assim, a menina é IGUAL a minha priminha. Eu acho que ela tem uns 10 anos de idade. Mas, assim, é igual mesmo. E, bem, veja bem, ela (Binki Shapiro) tem a língua meio presa, o que deixa a voz dela super fofinha. E em "Don't Watch me Dancing" ela toca xilofone. O resto da banda se compõe de dois cabeludos que parecem hippies tocando baixo e guitarra e um bateirista com cara de nada, mas que toca bem (porra, tinha que tocar, né, na banda do ex-bateirista do Strokes, o cara tinha que ao menos tocar como o Fabrizio)! Agora, momentos do show: depois deles tocarem quase tudo, a galera pede bis (como sempre), daí volta só o Amarante e toca Evaporar. Porra, foi lindo! Melhor que isso foi só depois, quando o Fabrizio puxou "Último Romance", o público cantou e o Amarante chorou. Deixou O gostinho para o show do Los Hermanos que vai ter no Radiohead. Outro grande momento foi o Amarante falando sobre as habilidades luso-linguísticas dos integrantes da banda: "Puta que pariu é a única coisa que todo mundo da banda sabe falar em português. É isso, pão de queijo, cafézinho e [outra coisa que eu esqueci/não entendi, acho que é guaraná]. É tudo que uma pessoa precisa saber para se virar no Rio.
Ah, que seja, acho que foi isso que eu mais lembrei. Claro que algum dia eu lembro do resto e coloco aqui. Ou não! Agora, eu tô ocupado demais ouvindo Radiohead e tentando me convencer de ir no show deles. Música do post: "Creep", do Radiohead

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Um post meio sério. Acredita?

Mais de um mês após a última postagem, eis que ressurge como que das cinzas, como uma fênix, o futuro melhor blog da web! Não acredita? Pergunta pra Mãe Diná que ela irá confirmar! Mas, enfim, eu sei o que você está pensando: "mas, porra, esse puto não disse que iria postar só nas férias? Como ele fará isso se ele fica um mês sem postar no meio das férias?" Rapaz, se essa é a sua dúvida, eu te digo: Eu faço o que bem entender com o meu blog! Se eu quiser postar uma vez por ano, eu posto, se eu quiser ir contra o que eu disse antes e postar no período letivo, eu posto, eu faço o que eu quiser! Bem, hoje eu entrei no século XXI! Criei uma conta no Twitter e uma no Facebook. Tanta gente me falando que "só orcuti não adianta", que eu resolvi entrar em todas essas porras da internet! Tomara que eu acabe acessando todas essas merdas mais assiduamente do que esse blog (apesar de que o tal de Twitter eu não fui muito com a cara dele e eu devo deixar meio esquecido). "Coisa de desocupado ter tudo essas coisas aí" você deve estar pensando, então eu te digo: Rapaz, eu tô de férias, claro que eu sou um desocupado, que que você acha que eu estaria fazendo, tentando dominar o mundo? Ajudando meu amigo inteligente e cabeçudo a fazer isso? Não, eu fico arranjando o que fazer e, basicamente, tem funcionado muito bem (meu tédio ainda não chegou ao ponto de eu contactar Ordell Robbie para comprar uma AK-47). Mas as minhas férias estão sendo proveitosas, in a vacations way of life. Fiz novos amigos, tenho coisas para fazer quase todo dia, vou fazer um filme, passo pouca parte do dia em casa, enfim, nada do que reclamar. Nada, não, né, porque todo mundo gosta de botar a boca no trombone às vezes, né, mas está tudo muito bem, sim. Falando em coisas mais úteis que eu poderia estar fazendo agora, tem uma galera lá em Israel que está fazendo a parte deles para salvar o mundo. Eles ainda não conseguiram acabar com as guerras, mas pelo menos estão lutando para que a invasão à Faixa de Gaza não se torne maior. Eles são os Shministim! Esse termo estranho é uma palavra em hebraico que designa os jovens prestes a se formar na escola, quando devem se alistar no Exército (de acordo com o Globo). Puta, do caralho, né? Ao contrário do que certas pessoas dizem, existem judeus bonzinhos, sim! Os caras estão sendo presos porque não querem se envolver nessa guerra suja que Israel está fazendo contra a Palestina. Enfim, eu já fiz a minha parte, você também pode fazer a sua! O site do movimento é http://www.december18th.org/


Música do post: "A Tonga da Mironga do Kabuletê", do Vinícius com o Toquinho
Sejam felizes e não se matem!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Jingle Bells

Rapaz, tô viajando! Sabe como é, né, Natal, tem que rever a família, juntar todo mundo, então eu mexi com o meu traseiro gordo, peguei umas roupas, joguei na minha mochila e pé na estrada. E cá estou eu em São Paulo, aproveitando a minha famíla. Não conseguimos reunir TODOS, mas a maioria está presente. A reunião geral do clã se dará apenas no Reveillón, creio eu. Porém, já temos ameaças de desfalque para o período! É, vejam só, essas famílias, cada vez mais rebeldes, desgarradas, fragmentadas. É, é essa tal de modernidade, esse tal de século XXI, essa história de dar liberdade aos jovens, sempre soube que não teria um final feliz. Mas o importante é comunicar que durante esse período de festas os posts serão poucos e escassos. E não tem música, porque aqui não é o meu computador, com as minhas músicas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Se um tapinha não dói, vamos descer o cacete!

QUEM AVISA AMIGO É: caso você ainda não tenha assistido Kill Bill volume 1 e 2, não leia o post abaixo. Ele contém revelações surpreendentes.
Cara, é bom voltar às "raízes" às vezes, né? Hoje eu peguei umas bandas que eu não ouvia há um tempão aqui no meu computador e, sabe, é bacana. Dá uma sensação de nostalgia, sei lá, desperta uns desejos que já estavam adormecidos há um tempo. É algo parecido com reencontrar uma velha paixão, mas em uma escala menor, obviamente. É algo como voltar para a cidade onde você passou a sua infância, mas em escala menor.
Mas outra coisa bacana do meu dia de hoje foi que eu tive a maravilhosa oportunidade de rever Kill Bill vol. 2! Cara, violência gratuita justificada é a melhor coisa que o cinema já fez. É, eu sei que falando assim (gratuita+justificada) parece meio impossível disso acontecer. Mas, acredite, existem filmes que abusam da violência, mas de um modo completamente justificável. Entra aí´, por exemplo, Tropa de Elite. Como que o cara ia fazer um retrato da polícia carioca sem fazer um filme violento??? A polícia carioca é violenta demais. MESMO. Se o Padilha não fizesse o filme violento, o BOPE inteiro ia baixar lá na produtora dele e quebrar ele de porrada. E isso não é algo muito agradável, então, mesmo que ele quisesse fazer um filme sem violência, não seria possível.
Kill Bill, claro, entra na lista de filmes justificada e gratuitamente violentos. Ele que me fez falar disso, né, obviamente que ele entra na lista. Mas o volume 1 entra mais que o volume 2. Fala sério, você pode contar nos dedos o número de mortes do volume 2: os 3 amigos do casamento, o negão que toca orgão, o noivo, o reverendo, a mulher do reverendo, Budd, Pai Mei, Bill. Foi tudo, né? Já deu. E olha que dessa gente, o único que a Noiva mata é o Bill! Elle Driver não entra nessa brincadeira porque a morte dela tá subentendida, você não a vê sofrendo até o seu último suspiro. Falando nisso, as pessoas que morrem no ensaio de casamento talvez não devessem entrar também, porque a gente vê só a capela de fora. A parte da porradaria que aconteceu dentro da capela aparee mais no volume 1 do que no 2. É algo a se pensar, hein. O volume 1 já ganha de lavada, porque tem "88" em apenas uma cena. Mas ainda tem mais. Tem gente que nem tem a ver com a história que morre mesmo assim. O cara que vai transar com ela enquanto ela tá em coma, por exemplo (não o Buck "My name's Buck and I'm here to fuck", porque esse até que cria um vínculo afetivo com a Beatrix, apesar de ser um vínculo meio doentio. Eu tô falando do cara que paga para o Buck e que perde a parte inferior da face com apenas uma mordida). Tipo, o cara só queria uma trepada e morre pela boca. Tenso, né, isso que dá se meter com Uma Thurman. Mas, mortes a parte, às justificativas: eu podia citar apenas o fato de ser um filme do Tarantino que eu acho que isso já é justificativa de sobra. Gente, é tipo Tarantino, é um filme dele, claro que tem violência gratuita. Mas isso pode não ser suficiente para convencer algumas pessoas, então lá vai: A Beatrix queria uma Hattori Hanzo para matar o Bill. Claro que ela não ia pegar a arma mais mortal já feita pelo homem, que mata até Deus, e usar em apenas UMA pessoa. Ela teve que aproveitar que já tava com o aço de boa qualidade e matou todo mundo que passava pela frente dela logo. Nessa brincadeira, entram os Crazy 88. Agora você deve estar pensando "ah, mas então ela podia continuar descendo o ferro em todo mundo no vol. 2, ela tem a melhor espada do mundo!" Mas ela não pode! Ela fala logo no início do filme que todas as mortes até o momento a deixaram satisfeitas. Então, depois que você já comprou o DVD do vol. 2, tá empolgadão para ter agora um exército de "Insane 176" ou algo assim, dá play esperando mais uma carnificina. Mas ela já corta a tua onda com menos de 5 minutos de filme. Por isso o vol.1 é melhor que o vol. 2. E ponto final!
Mas um outro filme de violência gratuita altamente justificada é "Clube da Luta". Assim, quando você vê um título desses e descobre, pela sinopse, que não se trata de um documentário sobre os irmãos Gracie, é normal de se esperar violência gratuita. Então, ele meio que já se justifica assim. Mas eu não quero deixar tudo pelas coxas. Enfim, veja só, acompanhe o meu raciocínio: uma das características que o filme mostrava era a busca por virilidade dos homens. O diretor tinha que colocar umas cenas de briga nas quais aparecesse de maneira bem clara a virilidade daqueles homens. Mas a melhor justificativa ainda é o título, eu acho.
Mas, como sempre, eu deixei para fazer um post às 2h, daí eu fico dormindo em cima do teclado e daqui a pouco vai acabar surgindo umas palavras que não têm nada a ver com o resto do post e o meu objetivo não é esse - pelo menos, não ainda. Música do dia: "Por um Rock and Roll mais alcóolatra a inconseqüente", do Rock Rocket

sábado, 13 de dezembro de 2008

Crianças e 3G: eu acredito nessa parceria!

Resolução de ano novo: nunca mais criar um blog! Agora, por quê? Porra, essa merda vicia! Eu passei o dia inteiro pensando no que eu ia escrever no blog. E olha que o meu dia se resumiu a acordar extremamente tarde, ficar no computador e só. É, só, minha gente! Com chuva, ninguém sai de casa, não tem jeito. Essa regra só muda se você for inglês. Porque se os ingleses tivessem preguiça de serem úteis com chuva, aquele país não iria para a frente, já que lá chove muito. Mesmo.
E o pior é que hoje foi o primeiro dia das férias que eu acordei com vontade de fazer alguma coisa. Tanto que uma das primeiras coisas que eu fiz foi tomar um banho, para despertar, sair de casa, tentar ser alguém, encontrar a mãe dos meus filhos, escrever um livro, salvar o mundo, ou simplesmente para fazer nada na rua ao invés de não fazer nada em casa. E não venham me falar que há muita coisa de útil para se fazer em casa, porque no meu caso, não há! Pelo simples motivo: o meu conceito de casa se resume exclusivamente ao meu quarto. Então, no meu quarto, eu arrumo a bagunça (o que dá muito trabalho, então essa possibilidade está excluida), vejo televisão (o que dá muito trabalho, porque eu tenho que procurar a revista da Net, procurar um bom programa, me planejar para estar em frente à TV na hora que ele começar e reservar uma ou duas horas do meu dia exclusivamente para esse programa), ou mexo no computador (o que é extremamente simples, já que eu só preciso apertar dois botões). Claro que eu acabo ficando com o computador, me dedicando ao mal mais viciante da sociedade moderna: a internet! É, cara, a internet é um mal. Ninguém entra nela para fazer o bem. Se você tem um amigo que diz que "só usa a internet para pesquisar", pode acreditar que ele inclui nisso pesquisas sobre filmes eróticos, pesquisas sobre jogos onlines, pesquisas em sites de terrorismo, e outras coisas do gênero. Ou ele ainda não sabe utilizar a internet.
A internet é um antro de perdição, ninguém se salva, cara. As pessoas adotam esse vício cada vez mais cedo e o largam cada vez mais tarde. É apenas uma questão de tempo para nascer uma criança que já sairá da barriga da mãe com dispositivo 3G. E vai nascer atrasada, porque estava mexendo na internet antes do médico mandar ela sair. E ela se chamará Wireless e as crianças só vão se aproximar dela porque poderão baixar músicas do Lime Wire nos seus laptops através dela. Mas não pense que Wirelesse será uma pessoa triste. Sempre que ele tiver seus sentimentos (é, ele é meio humano, ele tem sentimentos) feridos, é só ele procurar coisas engraçadas na internet que todos os seus problemas parecerão insignificantes e sem razão de existir. Essa sensação existe mesmo, mas normalmente acaba quando a conexão cai. Wireless, no entanto, será o fornecedor dessa energia. Wireless SERÁ a conexão! Espero poder conhecer esse rapaz quando ele for gerado. Mas, por hora, eu me contento em me despedir dos meus leitores (até porque eu tenho o que fazer amanhã e porque acordar tarde me dá uma sensação de inútil). Música do dia: "Hurricane", do Bob Dylan